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28 de out. de 2015

CANTOR COM RAÍZES CURAÇAENSES LANÇA SEU 1º CD AUTORAL



"O município de Curaçá-BA é berço dos meus ascendentes e de um dos meus descendentes. Afinal, minha querida avó, já falecida, era de Patamuté e os avós do meu bebê de 5 anos é dessa gloriosa cidade. É com essa ressalva que inicio minhas breves palavras, para dizer que fiz meu primeiro CD com a certeza de que estaria também honrando minhas origens, muito embora eu tenha nascido em Juazeiro-BA. Quero dizer a vocês que meu primeiro trabalho musical, com letras e melodias deste cantor iniciante, é, também uma homenagem ao povo curaçaense. Gente hospitaleira, sempre animada, e , acima de tudo, gente que aprecia e valoriza o que provém dessa terra maravilhosa. Assim, apresento a vocês, meus nobres conterrâneos, pois assim posso falar tranquilamente, meu primeiro CD autoral, com 12 (doze) músicas inéditas. Espero que gostem e que possamos algum dia compartilhar essas músicas num futuro show na minha querida Curaçá. Um abraço sincero e caloroso em todos vocês”. 

Músicas: http://palcomp3.com/juniorsoul/jeito-de-dengar/

Júnior Soul


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16 de out. de 2015

MARCO AURÉLIO MELLO DEFENDE RENÚNCIA COLETIVA DE DILMA, TEMER E CUNHA



O ministro do STF, Marco Aurélio Mello, defende uma forma, segundo o magistrado, “não traumática” para o país superar a crise, segundo a coluna Painel, da Folha de S.Paulo.

Para ele, o ideal seria a “renúncia coletiva” da presidente Dilma Rousseff, do seu vice Michel Temer e do presidente da Câmara, Eduardo Cunha.

“Falo como cidadão e em uma perspectiva utópica, já que seria algo impensável para os atuais detentores dos poderes”, diz ele.

Para o ministro, “o mal maior, a crise econômica”, está sendo deixado em “segundo plano” por “interesses políticos”.

Painel, da Folha de S.Paulo


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10 de dez. de 2013

DILMA AFIRMA QUE MANDELA "FOI UMA REFERÊNCIA PARA O MUNDO"

Em um discurso falado em português, com tradução para o inglês, a presidente Dilma Rousseff disse nesta terça-feira (10) que o líder sul-africano Nelson Mandela soube fazer da “busca da verdade” e do “perdão” os pilares da reconciliação na África do Sul. Ao encerrar o discurso, Dilma cometeu uma gafe ao transmitir a “todos os sul-americanos” o “nosso profundo sentimento de dor e pesar”, mas corrigiu-se logo depois.
A fala de Dilma foi recebida com relativa frieza pela plateia, que havia se empolgado minutos antes com a fala – em língua inglesa – de Obama. A compreensão do discurso de Dilma também foi prejudicada pelo som abafado no estádio, que dificultou a transmissão da tradução simultânea.
“Madiba constitui exemplo e referência para todos nós. Pela histórica paciência no cárcere, pela lúcida firmeza, pelo compromisso com a justiça e com a paz. Ele soube fazer da busca da verdade e do perdão os pilares da reconciliação nacional e da construção da nova África do Sul”, discursou Dilma. “O povo sul-africano transformou-se em paradigma não só para este continente, para todos os povos”. Madiba é um termo utilizado pelos sul-africanos quando se referem a Nelson Mandela.
“A sua luta (de Mandela) transcendeu suas fronteiras nacionais e inspirou homens e mulheres, jovens e adultos, a lutar. Deixou lições não só para o seu querido continente africano, mas a todos aqueles que buscam a liberdade, a justiça e a paz no mundo”, afirmou Dilma, emocionada.
“Da mesma forma que os sul-africanos choram os seus prantos, nós, nação brasileira, que trazemos com orgulho o sangue africano em nossas veias, choramos e celebramos o exemplo desse grande líder”.
Perto de encerrar a fala, Dilma cometeu uma gafe ao confundir sul-africanos com sul-americanos na hora de transmitir “a dor e o pesar” do povo brasileiro com a morte de Mandela. “O governo e o povo brasileiro se inclinam diante da memória de Nelson Mandela e transmite aos seus familiares, ao presidente (Jacob) Zuma e a todos os sul-americanos… sul-africanos, o nosso profundo sentimento de dor e de pesar”, disse, corrigindo-se logo depois.
Chuvas
Antes de Dilma, Obama fez um discurso que emocionou o público e afirmou que Mandela foi um exemplo não só do “poder da ação”, mas também do “poder das ideias”. A cerimônia ocorre no Soccer City, palco da abertura e da final da Copa do Mundo de 2010 e também da última aparição pública de Mandela. As fortes chuvas que caíram sobre Johannesburgo na manhã desta terça-feira frustraram as autoridades locais e afastaram o público do estádio, que só tem cerca de 60% das arquibancadas ocupadas.
Segundo o governo sul-africano, aproximadamente 90 chefes de Estado prestigiam a solenidade. Seis deles foram convidados para discursar na cerimônia, entre eles a presidente brasileira, que falou logo após o colega norte-americano Barack Obama. (Fonte: JC Online/Agência Brasil/Foto: Pedro Ugarte/AFP)
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5 de dez. de 2013

HERÓI AFRICANO, NELSON MANDELA, MORRE AOS 95 ANOS

O líder sul-africano Nelson Mandela, 95, morreu nesta quinta (5) em sua residência, em Johannesburgo, para onde havia sido levado no dia 1º de setembro após passar quase três meses internado para tratamento de uma infecção pulmonar.
O ex-presidente vivia em Johannesburgo com a mulher Graça Machel, viúva de Samora Machel (1933-1986), ex-presidente moçambicano.
Mandela foi o maior símbolo de combate ao regime de segregação racial conhecido como apartheid, que foi oficializado em 1948 na África do Sul e negava aos negros (maioria da população), mestiços e asiáticos (uma expressiva colônia de imigrantes) direitos políticos, sociais e econômicos.
A luta contra a discriminação no país o levou a ficar 27 anos preso, acusado de traição, sabotagem e conspiração contra o governo em 1963. Condenado à prisão perpétua, Mandela foi libertado em 11 de fevereiro de 1990, aos 72 anos. Durante sua saída, o líder foi ovacionado por uma multidão que o aguardava do lado de fora do presídio.
Em 1993, Nelson Mandela recebeu o prêmio Nobel da Paz por sua luta contra o regime do apartheid. Na ocasião, ele dividiu o prêmio com Frederik de Klerk, ex-presidente da África do Sul que iniciou o término do regime segregacionista e o libertou da prisão.
Um ano depois, em 1994, Mandela foi eleito presidente da África do Sul, após a convocação das primeiras eleições democráticas multirraciais no país. Sua vitória pôs fim a três séculos e meio de dominação da minoria branca na nação africana.
Ao tomar posse, o líder negro adotou um tom de reconciliação e superação das diferenças. Um exemplo disso foi a realização da Copa Mundial de Rúgbi, em 1995, no país. O esporte era uma herança do período colonial e, por isso, boicotado pelos negros, por representar o governo dos brancos.
Nos dois anos seguintes, a Constituição definitiva e o processo de transição foram concluídos. Entre os anos de 1996 e 1998, o arcebispo Desmond Tutu liderou a Comissão de Verdade e Reconciliação para apurar crimes cometidos durante o apartheid, e foram abertos processos judiciais para pagamentos de indenizações às vítimas do regime.
Mandela deixou a presidência em 1999 e passou a se dedicar a campanhas para diminuir os casos de Aids na África do Sul, emprestando seu prestígio para arrecadar fundos para o combate à doença.
Em 2004, aos 85 anos, ele anunciou que se retiraria da vida pública para passar mais tempo com a família e os amigos. Já aos 92 anos, o líder sul-africano dificilmente participava de qualquer tipo de evento, devido à saúde frágil.
Durante a Copa do Mundo de 2010, realizada na África do Sul, Mandela compareceu apenas ao encerramento da Copa, devido à morte de sua bisneta Zenani Mandela, em um acidente de carro logo depois da festa de abertura.


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5 de jun. de 2013

MAIORIDADE PENAL ENTRA NA PAUTA DO SENADO

A partir desta segunda-feira começa a série de três audiências públicas para discutir se o país deve ou não reduzir a maioridade penal
A redução da maioridade penal vai dominar boa parte da pauta da Comissão de Constituição e Justiça do Senado nas próximas semanas. Já foram marcadas três audiências públicas para buscar um mínimo de consenso em torno do assunto. O debate proposto pelos senadores vai tentar focar a maturidade e o desenvolvimento mental do adolescente; a eficácia da medida; e a constitucionalidade da modificação legislativa.
A primeira audiência está marcada para esta segunda-feira. Os primeiros pontos a serem debatidos serão a eficácia da medida, suas consequências, e a constitucionalidade da modificação legislativa.
Você é a favor da redução da maioridade penal?
Para ministro da Justiça, maioridade penal é intocável Alckmin entrega projeto de lei sobre a maioridade penal Líder do PSDB defende redução da maioridade penal Governo critica proposta de redução da maioridade penal Você é a favor da redução da maioridade penal?
Entre os convidados deste primeiro encontro estão o procurador-geral de Justiça da Paraíba, Oswaldo Trigueiro do Valle Filho; o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Marcus Vinicius Furtado Coêlho; o subprocurador-geral da República Eugênio Aragão; e o promotor de Justiça de São Paulo Thales de Oliveira.
Nos próximos dias 10 e 17 de junho estão marcadas as duas outras audiências para discutir a maioridade penal no país.
Embate
O Governo da presidente Dilma Rousseff é contra a redução da maioridade penal. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, tem reiterado que não é possível reduzir a maioridade penal por projeto de lei e nem mesmo por emenda constitucional.
Cardozo tem dito ainda que há quase um consenso entre juristas do país que a maioridade penal é uma cláusula pétrea da Constituição e, portanto, não poderia ser modificada.
As cláusulas pétreas são limitações ao poder de reforma da Constituição. No caso brasileiro, o artigo 60 diz que a Constituição poderá ser emendada mediante proposta, mas não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir: a forma federativa de Estado; o voto direto, secreto, universal e periódico; a separação dos poderes e os direitos e garantias individuais.
Em contrapartida, há opiniões divergentes a do ministro. O líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (SP), tem defendido a aprovação de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) apresentada por ele no ano passado que trata da redução da maioridade penal.
A PEC de autoria do senador propõe a redução dos atuais 18 para 16 anos nos casos do menor que tenha cometido crimes hediondos, tráfico de drogas com uso de violência ou reincidência em crimes violentos. A aplicação da pena, segundo o senador, teria de levar em conta uma análise feita pelo juiz da Vara da Infância e da Juventude sobre a personalidade e os antecedentes do jovem. (Uai com agências)
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21 de mai. de 2013

TORNADO COM VENTOS DE ATÉ 320KM/H DEIXAM PELO MENOS 90 MORTOS NOS EUA


Um enorme tornado atingiu a região de Oklahoma City, no centro-sul dos EUA, e deixou um rastro de destruição. O tornado, que durou aproximadamente 40 minutos, percorreu 32 quilômetros entre os distritos de Newcastle e Moore. Entre os prédios mais afetados há duas escolas, um cinema e um hospital, além de inúmeras famílias que tiveram suas casas inteiramente destruídas. Mais de 90 pessoas, incluindo cerca de 20 crianças, morreram e, segundo as autoridades, ainda há muitos desaparecidos em meio aos destroços.
O tornado atingiu a região poucas horas depois de outros terem sacudido o Estado na madrugada de domingo para segunda-feira
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16 de mai. de 2013

JUSTIÇA DETERMINA QUE A EMI ENTREGUE DISCOS ORIGINAIS A JOÃO GILBERTO


O juiz titular da 2ª Vara Cível da Capital, Sergio Wajzenberg, rejeitou pedido de reconsideração da Emi Music Brasil e manteve a liminar que determinou que a gravadora entregue aos advogados do músico João Gilberto os másteres dos LPs 'Chega de Saudade', 'O Amor, o Sorriso e a Flor', 'João Gilberto', além do compacto vinil 'João Gilberto cantando as músicas do filme Orfeu do Carnaval'. O juiz deu o prazo de cinco dias úteis em horário comercial para que a gravadora cumpra a decisão, sob pena de multa única de R$ 100 mil, sem prejuízo de busca e apreensão.
A ação foi proposta por João Gilberto, de 81 anos, que pretende ver declarada a extinção da relação contratual referente à locação de serviços em face da Emi. O músico requer também a condenação da ré a fim de lhe franquear acesso irrestrito e por tempo indeterminado a seu repertório original e, consequentemente, aos másteres originais das obras.
O autor alega que a Emi abusou de seu suposto direito de detenção das gravações originais, produzindo cópias adulteradas sem seu consentimento. Segundo João Gilberto, as normas contratuais devem ser interpretadas em seu favor, por se tratar de contrato de adesão, e o Superior Tribunal de Justiça (STJ) já reconheceu que a gravadora não pode mais comercializar as versões adulteradas e remasterizadas das obras do artista.
Ele afirma também que o perigo da demora está no fato de que já conta com 81 anos, sendo premente a necessidade de garantir a ele a posse imediata dos másteres, ainda no curso de sua vida laborativa, de modo a lhe permitir trabalhar sobre sua obra-prima.
De fato, não há dúvida quanto ao risco de dano de difícil reparação em esperar pelo provimento final, considerou o juiz na decisão. É evidente a urgência de viabilizar que João Gilberto, aos 81 anos de idade, possa se debruçar sobre sua obra para atualizá-la, com os recursos tecnológicos contemporâneos e sob seu crivo de qualidade, havendo inegável risco de o artista já não ter condições para tanto, se esperar pelo julgamento final, afirmou o juiz.
Ele lembrou ainda que as cláusulas contratuais foram previamente estabelecidas pela ré, sendo mínima (ou nenhuma) a possibilidade de negociação. Registre-se que o contrato em voga foi firmado na década de 1950, cerca de 30 anos antes da entrada em vigor da Carta Política de 1988 e deve sofrer os influxos que emanam da nova ordem constitucional, ressaltou em sua decisão.
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15 de abr. de 2013

MADURO É ELEITO PRESIDENTE DA VENEZUELA


Com uma margem estreita, Nicolás Maduro venceu a disputa com Henrique Capriles e é o novo presidente eleito da Venezuela. Depois de tensão e atraso na noite de domingo (14), o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) proclamou a vitória do chavista com números preliminares de 50,66% dos votos, contra 49,07% do opositor Henrique Capriles. O resultado foi anunciado com 97,12% das urnas apuradas, quando o triunfo do sucessor indicado por Hugo Chávez era irreversível.
O novo presidente recebeu os resultados da votação no Quartel da Montanha, no centro de Caracas, local do túmulo de Chávez. Maduro dirigiu-se ao local logo após votar em um colégio também no centro da cidade. Uma multidão já estava a postos para comemorar a vitória do autoproclamado “filho de Hugo Chávez”.
Temos um triunfo eleitoral justo, constitucional, legal e popular”, disse Maduro em discurso. “Chávez continua ganhando batalhas nessa terra”, completou. Maduro, que teve 7,505 milhões de votos, disse ter conversado por telefone com Capriles, que teve 7,270 milhões de votos. Maduro afirmou ter dito a Capriles que aceitaria uma auditoria, se fosse necessário.
A margem estreita de votos é vista por analistas como um problema para Maduro. Uma vantagem mais ampla garantiria a ele uma imposição definitiva como líder dentro do próprio chavismo. Além disso, Maduro não tem margem para negociar com a oposição e realizar um governo de conciliação. O risco de tal movimento seria perder legitimidade com sua base, já que um dos lemas de Chávez era “para os inimigos, nem água”, referindo-se à oposição. O líder tinha como mote, ainda,“com a burguesia, nenhuma conciliação”.
A participação do eleitorado foi de 78,7%, quase idêntica aos 80% alcançados em outubro, quando o próprio Chávez derrotou Capriles. (Fonte: Estadão/foto: G1)
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5 de mar. de 2013

MORRE HUGO CHÁVEZ, PRESIDENTE DA VENEZUELA


O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, morreu na tarde desta terça-feira (5), aos 58 anos, na capital Caracas. Ele lutava contra um câncer desde junho de 2011 e, após realizar um tratamento em Cuba contra a doença, havia voltado ao país natal em fevereiro deste ano.
Chávez foi um dos mais destacados e controversos líderes da América Latina. Desde que assumiu o comando da Venezuela, em 1999, o militar da reserva promoveu mudanças à esquerda, na política e na economia. Ele nacionalizou empresas privadas, atribuiu ao Estado atividades essenciais, além de mudar a Constituição, o nome, a bandeira e até o fuso horário do país (1h30 a menos que o horário de Brasília).
Chávez foi reeleito pela primeira vez em 2006, com mais de 62% dos votos, e novamente em 2012, com 54%.
Ele tentou chegar ao poder pela primeira vez em 1992 através de uma tentativa fracassada de golpe de Estado, que fez com que fosse preso. Em 2002, já no comando do país, sofreu um golpe de Estado que o tirou do poder por quase 48 horas. Foi restituído por militares leais, com a mobilização de milhares de seguidores.
A Venezuela, que é membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), possui uma economia dependente das exportações do combustível, tendência que Chávez queria mudar com a entrada do país no Mercosul. O país tem 30 milhões de hectares de terras cultiváveis, mas importa até 70% dos alimentos que consome. A população é de quase 29 milhões de habitantes.
Doença
Desde que foi reeleito mais uma vez, em outubro de 2012, o líder venezuelano apareceu em público poucas vezes, a maioria delas para liderar conselhos de ministros no Palácio de Miraflores. Chávez também deixou de utilizar frequentemente sua conta na rede social Twitter.
A falta de informações e detalhes sobre a doença e a presença menos frequente de Chávez em eventos desde que anunciou a luta contra o câncer alimentaram os rumores de que seu estado de saúde poderia ser mais grave do que o governo queria divulgar.
Em 10 de junho de 2011, a imprensa venezuelana noticiou que Hugo Chávez havia por uma cirurgia de emergência em Cuba devido a um problema na região pélvica. Rumores sobre a doença circularam nos dias seguintes, mas o governo venezuelano negou que se tratasse de um tumor.
Em 30 de junho, no entanto, o presidente confirmou que havia sido operado em razão de um câncer. Não foram revelados maiores detalhes sobre a doença.
Chávez voltou à Venezuela dias depois e voltaria a Cuba nos meses seguintes para sessões de quimioterapia. Em agosto de 2011, apareceu com o cabelo raspado: "É meu novo visual", disse.
Em outubro do mesmo ano, após fazer exames médicos em Cuba, o governante declarou-se livre do câncer. "O novo Chávez voltou [...] Vamos viver e vamos continuar vivendo. Estou livre da doença", afirmou, fardado e eufórico.
Hugo Chávez chegou a dizer que o câncer, que atingiu cinco líderes sul-americanos – entre eles a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula – teria sido induzido pelos Estados Unidos. "Não seria estranho se tivessem desenvolvido uma tecnologia", disse
Em fevereiro de 2012, ele anunciou que seria operado novamente por uma lesão na mesma região em que teve o tumor removido. A cirurgia também ocorreu em Cuba e, posteriormente, ele passou por tratamento de radioterapia.
Em julho, quando era candidato à reeleição, o presidente voltou a dizer que havia vencido a batalha contra o câncer. Aos opositores, Chávez dizia que seus problemas de saúde não o impediriam de vencer a eleição que poderia mantê-lo no poder até 2019.
Em novembro, após vitória nas urnas, a Assembleia Nacional autorizou a viagem de Chávez a Cuba para receber terapia hiperbárica, um tratamento complementar comum em pacientes que receberam radioterapia.
Em dezembro, Chávez anunciou que voltaria a Cuba para ser submetido a uma nova cirurgia devido ao retorno do câncer. Ele designou o vice, Nicolás Maduro, como o eventual sucessor se não fosse capaz de voltar ao poder. Foi a primeira vez que Chávez admitiu, publicamente, que a doença poderia impedi-lo de seguir à frente do país.
Após a realização da cirurgia, foi Maduro quem passou a fazer relatos do estado de saúde de Hugo Chávez. A oposição criticava o governo, acusando-o de sonegar informação sobre a real situação do mandatário.
Chávez não conseguiu tomar posse de seu novo mandato, em 10 de janeiro. Após disputa judicial, o Tribunal Superior de Justiça entendeu que a presença dele não era necessária, e que uma posse formal poderia ocorrer em outra data a ser marcada posteriormente.
Em 18 de fevereiro, surpreendendo a todos, Hugo Chávez anunciou, pelo Twitter, que estava voltando à Venezuela. Ele foi diretamente para um hospital militar na capital Caracas.
Trajetória
Hugo Rafael Chávez Frías nasceu em 28 de julho de 1954, em Sabaneta, estado de Barinas, no oeste do país. Filho de professores, ele casou e se divorciou por duas vezes. Tem quatro filhos – duas mulheres e um homem do primeiro matrimônio, e uma menina do segundo – e três netos.
Militar reformado, Chávez entrou para a política depois de uma fracassada tentativa de golpe de Estado que o levou à prisão, em 1992.
Desde que venceu as primeiras eleições presidenciais, em 1999, com a promessa de pôr fim à "partidocracia corrupta" em que o governo havia se transformado e de distribuir a renda do petróleo entre os setores excluídos da sociedade, o presidente assumiu um estilo único de fazer política.
Ele chegou ao poder em fevereiro daquele ano como o 47º presidente da Venezuela, jurando sobre uma Constituição que ele afirmou estar "moribunda".
Entre suas primeiras decisões, proibiu que o Departamento Antidrogas dos Estados Unidos fizesse sobrevoos no país e, anos mais tarde, em 2008, expulsou o embaixador americano.
No final de 1999, alcançou o seu objetivo de mudar a carta magna da Venezuela e iniciar o que chamou de "Revolução Bolivariana".
Crises políticas
Chávez enfrentou momentos difíceis no poder, como quando, depois de vários dias de greves nacionais, em 11 abril de 2002, sofreu um golpe de Estado que o tirou do poder por quase 48 horas. Após tumultos e 19 mortes, o líder venezuelano foi restituído ao cargo por militares leais, com a mobilização de milhares de seguidores pelas ruas de Caracas.
Naquele mesmo ano, uma greve liderada por trabalhadores, empregadores e contratados da estatal de petróleo de Venezuela paralisou a indústria vital para o país. A greve prolongou-se até fevereiro de 2003 e derrubou a produção petrolífera, impactando com força a economia.
Os trabalhadores criticavam a implantação do projeto de "grande revolução bolivariana", que atingiu proprietários de terras, produtores de combustíveis e bancos. O termo é referência ao líder revolucionário Simón Bolívar, responsável pela independência de vários países da América do Sul, em quem Chávez dizia se inspirar.
Em 2004, após violentos protestos da oposição que deixaram outros nove mortos, Chávez submeteu-se novamente a um referendo público que o confirmou no poder.
Reeleição em 2006
Em 2006, em nova eleição presidencial, ele obteve 62% dos votos contra o opositor Manuel Rosales. No novo mandato, Chávez declarou a transformação da Venezuela em um Estado socialista.
Durante este período, o militar reformado iniciava seu projeto de estatização da maioria das empresas venezuelanas, em setores cruciais como telecomunicações e eletricidade. Em maio de 2007, a Radio Caracas Television, emissora mais antiga da Venezuela, encerrou suas transmissões após não ter sua concessão renovada pelo governo.
Iniciava-se também sua tentativa de reforma na Constituição, que permitira sua reeleição por tempo indefinido. Após uma primeira derrota, ocorrida no final de 2007, o projeto foi aprovado em referendo popular em fevereiro de 2009.
Em 2010, Chávez sofreu sua primeira derrota nas urnas, em eleições legislativas. Apesar de ter obtido a maioria dos votos, seu partido não conseguiu dois terços da Assembleia Nacional venezuelana, objetivo necessário para facilitar a aprovação dos projetos do governo.
Com uma manobra política, no entanto, conseguiu aprovar um dispositivo que o permitiu governar por mais seis meses por decretos de emergência.
Entrada na Mercosul
A Venezuela entrou oficialmente no Mercosul em 13 de agosto de 2012, depois de cerimônia simbólica em 31 de julho ocorrida em Brasília, com a presença de Hugo Chávez.
O ingresso ocorreu após Brasil, Argentina e Uruguai suspenderem o Paraguai do bloco como sanção pelo impeachment do presidente Fernando Lugo. Em 22 de junho do ano passado, o Senado do Paraguai votou pela destituição de Lugo no processo político "relâmpago" aberto contra ele na véspera e encarado pela comunidade de países sul-americanos como golpe. O país vinha impondo o veto à entrada da Venezuela no grupo.
"Faz tempo que a Venezuela devia entrar no Mercosul. Mas como está escrito na Bíblia, tudo o que vai ocorrer sob o sol tem sua hora", disse Chávez à ocasião. "Nos interessa muito sair do modelo petroleiro, impulsionar o desenvolvimento agrícola da Venezuela [...] Temos disponíveis mais de 30 milhões de hectares para o desenvolvimento da agricultura", afirmou.
O ministro das Relações Exteriores brasileiro, Antonio Patriota, disse em setembro de 2012 que "houve unanimidade no Mercosul e Unasul para a suspensão do Paraguai. O que reforçou a suspensão foi o fato de todos os países, como gesto de repúdio, retiraram seus embaixadores, o que não ocorreu em Caracas, na Venezuela".
Com o ingresso da Venezuela, o Mercosul passou a contar com população de 270 milhões de habitantes, ou 70% da população da América do Sul. Segundo o Ministério de Relações Exteriores brasileiro, o PIB do bloco será de US$ 3,3 trilhões (83,2% do PIB sul-americano), com território de 12,7 milhões de km² (72% da área da América do Sul).
Reeleição em 2012
Em 7 de outubro, Chávez derrotou Henrique Capriles Radonski, mesmo com uma campanha limitada, e garantiu novo mandato, o quarto consecutivo, até 2019, prometendo "radicalizar" o programa socialista que vinha implantando no país.
O presidente teve cerca de 54% dos votos, contra 45% do oponente, e o comparecimento às urnas foi de quase 81%. Dilma disse na ocasião que a vitória foi um "processo democrático exemplar".

Durante a campanha, Chávez pediu a vitória para tornar "irreversível" o seu sistema socialista e acelerar o Estado comunista, algo que os críticos veem como uma nova manobra para concentrar mais poder em suas mãos. Ele não hesitou em falar em uma “ameaça de guerra civil” caso o rival ganhasse as eleições.
Capriles foi o primeiro adversário a ter chances reais de derrotar Hugo Chávez, ao capitalizar o descontentamento acumulado durante os mandatos do presidente. Em conversa com o G1 na época, ele disse que seguiria o modelo brasileiro caso fosse eleito.

Além de ser comandante-em-chefe das Forças Armadas e presidente do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), com maioria na Assembleia Nacional, Hugo Chávez também controlava a mídia estatal.
Política externa
A política externa foi inspirada pelo líder cubano Fidel Castro e marcada por críticas contra o "imperialismo" dos Estados Unidos, país que ele acusa de ser responsável pelo breve golpe que sofreu em 2002 e por questões que vão desde a mudança climática até uma suposta tentativa de assassiná-lo.
Durante sua gestão, Hugo Chávez reforçou a cooperação com seus aliados de esquerda na América Latina como Bolívia, Equador, Nicarágua, além de tecer parcerias com os governos polêmicos de Irã, Síria, Belarus, Líbia, entre outros. Ele foi pragmático o suficiente, entretanto, para continuar a vender diariamente para os Estados Unidos um milhão de barris de petróleo.
Com os seus "petrodólares", estabeleceu iniciativas regionais como o grupo de coordenação política Alternativa Bolivariana para os Povos de Nossa América (Alba) e subsidiou o petróleo da Petrocaribe, aliança entre alguns países do Caribe com a Venezuela.
O presidente venezuelano tratava outros líderes internacional com intensidade, respeito ou desprezo, chegando a dizer que havia sentido cheiro de "enxofre" na tribuna da Assembleia Geral da ONU, em 2007, após ter passado pelo então presidente americano, George W. Bush, que já foi chamado por Chávez de bêbado e genocida.
Barack Obama, a quem Chávez parabenizou pela eleição em 2008, foi taxado mais tarde de "farsante". Quando Obama foi reeleito em outubro deste ano, o venezuelano disse desejar que o americano "se dedique a governar seu país, deixando de invadir povos e desestabilizar países".
Chávez tinha apreço especial por Lula e Dilma devido ao histórico de combate dos brasileiros durante a ditadura militar. "Eu e Lula somos irmãos. Somos mais que irmãos. Somos, como já disse Fidel Castro, esses tipos que andam por aí fazendo coisas, como Dilma, Cristina [Fernandez, presidente da Argentina], Néstor [Kirchner, ex-presidente argentino]”, disse Hugo Chávez, durante a primeira visita oficial da presidente brasileira à Venezuela.
Populismo
Hugo Chávez manteve-se no poder graças à implementação das suas "missões", programas sociais que melhoraram os níveis de educação e saúde públicas venezuelanas, embora a pobreza, o desemprego e a violência tenham se espalhado pelo país, que possui uma das maiores reservas de petróleo da região.
Sua popularidade contrastava com a rejeição vinda da classe média, afetada pelas restrições econômicas impostas em nome da revolução e por políticas de desapropriação de empresas privadas.
Seu discurso beligerante polarizou a sociedade ao demonizar os oponentes e queimar todas as pontes de entendimento com a outra metade do país – politicamente, uma estratégia muito rentável, admitem fontes próximas ao governo.
Viciado em comunicação, convocava constantemente a cadeia nacional de rádio e TV para longos discursos, além de comandar por muito tempo o programa semanal "Alô, Presidente", no qual discutia suas ideias políticas, recebia convidados para entrevistas, entregava obras públicas e até vendia eletrodomésticos chineses com preços subvencionados pelo governo.
Tornou-se também um grande usuário do Twitter, onde reunia milhares de seguidores, mas diminuiu o uso do microblog após a eleição de 2012.


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22 de set. de 2012

PREFEITO DE CHORROCHÓ É AFASTADO MAIS UMA VEZ, EM SEU LUGAR ASSUME O VICE

O prefeito de Chorrochó, Humberto Gomes Ramos, que permanecia no cargo devido a liminar, acusado de irregularidades administrativas, foi afastado na última sexta-feira, 21, por decisão do juiz Cláudio Santos Pantoja Sobrinho, Designado da Vara da Fazenda Pública da Comarca da Cidade,  restabelecendo os efeitos de decisão liminar proferida antes pelo então Juiz Antônio Henrique.

A liminar atende a requerimento formulado pelo MP, através da Promotora de Justiça, Dra. Luciana Espinheira da Costa Khoury, argumentando que o recurso interposto por Humberto, que suspendeu o seu afastamento, foi julgado improcedente no dia 18 último pelo TJ/BA, restabelecendo os efeitos da decisão liminar de afastamento antes proferida.

Segundo consta da decisão, um Vereador do município, Luís Alberto de Menezes, desempenhando a atividade fiscalizadora das contas prestadas pelo gestor junto ao Tribunal de Contas dos Municípios, teria detectado irregularidades na celebração de contratos de prestação de serviços por parte da municipalidade, um deles, inclusive, celebrado no ano de 2008, com uma pessoa já morta, Celestino Pires do Nascimento, falecido no ano de 2005, além de um outro firmado com um terceiro, Antônio Carlos dos Santos Nery, que nunca teria tido qualquer relação contratual ou negocial formal com o município de Chorrochó.
A decisão inclui ainda, o afastamento dos assessores  Tereza Cristina Lima de Sá Cruz e Walney Elpídio da Silva.


No mesmo dia, na Câmara Municipal, assumiu o vice-prefeito Paulo de Baião, que já cumpre agenda administrativa neste final de semana.
O prefeito afastado, Humberto, já se encontra na capital do Estado recorrendo da decisão 

Posse de Paulo de Baião
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18 de jan. de 2012

PASTA BASE E ARMAS DE USO RESTRITO SÃO ENCONTRADAS EM ABARÉ


Dando continuidade a “Operação Hermes”, policiais militares do Pelotão Especial da 45ª CIPM destacados na base operacional das agrovilas, por volta das 03h00min, da madrugada de ontem (16), após abordagens na BA 210 na entrada de acesso à Agrovila 17, município de Abaré-BA, próximo ao Distrito de Pedra Branca, prendeu a pessoa de João Ulisses de Farias Filho, popular Zinho, um dos chefes do tráfico na região, que agia tanto na Região Norte, quanto no estado do Pernambuco e ilhas fluviais, natural de Floresta-PE.
O mesmo se encontrava com 254 gramas de pasta base de cocaína e duas armas de uso restrito, sendo 01 (uma) pistola Taurus PT99AFF calibre 9mm, com 02 (dois) carregadores e 30 cartuchos intactos, 01 (uma) pistola Taurus PT 940 calibre .40, com 02 (dois) carregadores e 23 cartuchos intactos, além de apreender 01 (um) veículo Toyota Hilux, prata, placa LKU 3527, município de Arcoverde-PE, 01 (uma) moto Honda NX4 Falcon, preta, placa IAE 2961, município de Aracajú-SE, que se encontrava na carroceria da Hilux, a quantia de R$ 13.035,00 reais, 02 (dois) celulares marca LG, 01 (um) celular marca Motorola, 02 (dois) carregadores de celular veicular e 04 (quatro) sacolas contendo 71 peças de roupas femininas.
Além do Zinho, foi conduzido o menor de idade J.L.G.S, nascido em 07/10/1994. O acusado, os materiais apreendidos e o menor de idade foram apresentados na delegacia de policia civil do município de Abaré-BA, ao Bel. Marco Antônio Alves Pereira para realização dos procedimentos de praxe sob ocorrência n° 008/2012.
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9 de nov. de 2011

TERREMOTO DE 5,7 GRAUS DERRUBA 20 PRÉDIOS E MATA 3 NA TURQUIA

Um terremoto de 5,7 graus na escala Richter atingiu uma área 16 km ao sul de Van, no leste da Turquia, nesta quarta-feira, informou o Serviço Geológico dos Estados Unidos, segundo a Reuters. As agências AFP e EFE informaram que o tremor foi de magnitude 5,6. Pelo menos três pessoas morreram, de acordo com a televisão turca. O tremor derrubou cerca de 20 prédios na cidade.
Entre os edifícios que desabaram, estão pelo menos dois hotéis. A rede de televisão TRT afirmou que a estimativa é de que cerca de 70 hóspedes estejam soterrados em um dos estabelecimentos, assim como um microônibus com passageiros. Equipes de resgate realizam buscas no local.
Segundo o canal NTV, o hotel de seis andares hospedava principalmente jornalistas e equipes do Crescente Vermelho turco na cidade de Van. O terremoto aconteceu às 21h23 no horário local (17h23 em Brasília), a uma profundidade de 4,8 quilômetros, segundo o serviço norte-americano. Pessoas em pânico eram vistas correndo pelas ruas e ambulâncias foram até a cidade tocando sirenes.
O vice-primeiro-ministro turco, Besir Atalay, e o ministro da Saúde, Recep Akdag, estavam se preparando para viajar à região, segundo a TRT Haber. Menos de duas semanas atrás, um terremoto de magnitude 7,6 atingiu o nordeste de Van, perto da fronteira iraniana, matando cerca de 600 pessoas. Segundo a imprensa local, vários prédios que já estavam danificados pelo terremoto anterior caíram nesta quarta-feira.

Com informações das agências Reuters, AFP e EFE.
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