“Enrolaram, jogaram a mão pra lá. Aquele desespero, fui com o pai e disseram que a mão não tinha vindo. Eu disse: ‘Procure a mão, a mão caiu aí no chão!’. Eles insistiram aí mandei o pai para interior atrás da mão e fiquei lá, procurando, insistindo, dizendo que a mão tinha caído no Hospital. Aí procuraram e acharam, não sei se junto com os panos, não sei se no lixo ou na lavanderia do Hospital. Mas ele já tinha ido na ambulância para Petrolina! Resumindo: o paciente foi embora e a mão ficou. Aí depois levaram a mão. Mas a notícia que a família deu é que foi implantada a mão com sucesso e ele está fora de perigo”, contou.
Mendoncinha contou que quando acusou o Hospital de negligência, a equipe justificou-se dizendo que na “agonia”, preocupou-se mais em salvar a vida do paciente. “Mas o paciente, coitado, com toda a agonia do mundo, ainda trouxe a mão. Imagina se essa mão fica? Um camarada novo, que vive do trabalho! Foi um milagre! Espero que a partir de agora, as pessoas comecem a se preocupar mais com os detalhes. A gente cobra que eles tenham mais cuidado!”, destacou.
A reportagem do Nossa Voz da rádio Boa Vista FM entrou em contato com a Diretora do Hospital,
Kátia Gomes. “Houve pressa, nossa preocupação era salvar a vida do
rapaz, tirá-lo da agonia. Somente depois que ele havia saído da
ambulância foi que alguém questionou onde estava a mão, aí sim localizei
o saco nos meio de umas roupas em cima de uma maca e fomos escorrer o
sangue do saco onde a mão estava para colocá-la no gelo. Mas ela saiu
logo atrás com poucos minutos que ele saiu daqui. O médico de plantão
fez o procedimento correto”, disse, ressaltando que no momento em que o
paciente entrou no hospital, ele não avisou que tinha trazido o membro
decepado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário