Quem mora ou vai a Curaçá tem
muito do que reclamar ultimamente, isso por conta da enorme nuvem de poeira que
paira sobre todo o meio urbano, resultado da grande circulação de máquinas
pesadas no trecho em recuperação da BA 210.
Além disso, quem não tem outro
meio e precisa utilizar a rodovia, padece em meio à enorme possibilidade de
acidentes, de ter seu pára-brisa quebrado, pneu estourado, ou até mesmo, para
os motociclistas, o perigo de ser derrubado de sua moto por conta da alta
velocidade com que trafegam os caminhões e caçambas da própria empresa
responsável pela obra. Também são eles, os motociclistas, os mais vulneráveis
ao pedregulho solto colocado na terraplanagem.
O que se ouve nas esquinas e ruas
da Cidade é a população reclamando da ineficiente ou inexistente sinalização (há
relatos de que até trabalhadores da Empresa, aquele do “pare e siga”, já
sofreram acidentes); da nuvem de poeira na estrada por não haver carros pipas
aguando as partes em que o asfalto já foi retirado; da falta de informação
quanto aos procedimentos que deverão ser adotados por aqueles que tiveram
prejuízos. O povo fala também da qualidade do material usado na terraplanagem.
Segundo os comentários, o aterramento está sendo feito com material parecido
com o que foi utilizado na pavimentação do trecho que liga a Sede ao distrito
de Riacho Seco, quando em pouco tempo, o asfalto começou a ceder.
Na última Sessão da Câmara de
Vereadores, o vereador Valberto Matos entrou com um requerimento solicitando da
empresa PAVISERVICE, responsável pelo serviço, um representante para prestar
explicações acerca da maneira como está sendo conduzida a obra. Segundo o
Vereador, será um momento para esclarecer as dúvidas existentes em relação ao
assunto.
Agora, resta esperar e torcer
para que providências sejam adotadas.
Elias Fonseca Martins
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