A Secretaria Municipal de Ação Social e Cidadania (SMASC), por meio do
Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e do Centro de Referência
Especializado de Assistência Social (CREAS), promoveu, essa semana, diversas
ações alusivas ao ‘12 de junho – Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil’.
‘Trabalho não é coisa de criança’. Essa foi uma das mensagens
deixadas, por meio de cartazes, por crianças e jovens curaçaenses, dos Serviços
de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), durante caminhada, a qual
aconteceu na segunda-feira (8), com saída do Clube de Mães. Com o recurso do
carro de som e distribuição de folders, psicólogos, assistentes sociais e
conselheiros tutelares orientaram a população a respeito do trabalho infantil.
“É toda forma de trabalho realizado por crianças e adolescentes, que estejam
abaixo da idade mínima estabelecida pela Lei 10.097. De 16 a 18 anos pode
trabalhar, mas com registro em carteira profissional. Se você identificou algum
caso de trabalho infantil, procure o Conselho Tutelar ou denuncie pelo disque
100”, explicou a Psicóloga do CRAS, Paula Bezerra. “Precisamos unir forças para
proteger nossas crianças e nossos jovens. O índice de trabalho infantil ainda é
alto em nosso Município”, frisou a Presidente do Conselho Municipal dos
Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), Elieusina Rodrigues. Também
marcaram presença: crianças do grupo Brincantes da Rua de Baixo (RDB), a
Coordenadora do CRAS, Joana Dias e a Psicóloga Maria José Aroucha.
Já nessa quarta-feira (10), foi realizado, no Clube de Mães, o ‘3º
Encontro com as Famílias’ de crianças e jovens também dos Serviços de
Convivência, que foram orientados a respeito do trabalho infantil. O Evento foi
marcado por um bate papo conduzido pela equipe do CREAS: José Carlos Menezes
(Coordenador); Gilvaneide Silveira (Assistente Social), além de Paula Bezerra
(CRAS) e demais profissionais dos SCFV. “A Constituição Federal de 1988
estabelece que é dever da família, da sociedade e do estado assegurar à criança
e ao adolescente o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer
e à profissionalização”, disse Gilvaneide. Os pais interagiram e alguns levaram
seus filhos. “Tudo o que nós aprendemos aqui é importante. Criança precisa de
lazer e frequentar a escola; por meio dos estudos nossos filhos serão bem
sucedidos”, disse a mãe Claudilene dos Santos.
Informações
da Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Curaçá
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