Apesar do protocolo do ofício, o Presidente da Câmara, José
Henrique, em sua fala como membro da mesa de autoridades do evento, fez questão
de compartilhar com todos a situação que Curaçá se encontra em decorrência de
não contar com a presença regular de um Delegado de Polícia e de um representante
do Ministério Público.
Falou que o aumento significativo da ocorrência de assaltos, agressões,
mortes e até sequestros tem deixado cada vez mais evidente a sensação de
insegurança na população. Ressaltou também o sentimento de impunidade na cidade,
decorrente do número de inquéritos e processos parados, bem como da série de
irregularidades praticadas pelo Chefe do Executivo Municipal, denunciadas
diuturnamente pela Câmara de Vereadores, que sequer tem procedimentos
investigatórios instaurados.
Fechando sua fala, José Henrique, informou que tanto o
Delegado de Polícia quanto o representante do Ministério Público prestam
serviço em Curaçá apenas uma vez por semana e ainda sem regularidade e
finalizou ratificando a solicitação para que o Procurador Geral de Justiça
adotasse as providências necessárias para a disponibilização de um Promotor de Justiça
exclusivo para o Município de Curaçá, visando garantir a ordem jurídica, o
regime democrático e os interesses sociais e individuais indisponíveis de todos
os cidadãos curaçaenses.
ASCOM Câmara de Vereadores de Curaçá
Nenhum comentário:
Postar um comentário