O comandante-geral da Polícia
Militar da Bahia, coronel Alfredo Castro, afirmou, em entrevista coletiva na
manhã desta sexta-feira (10), no auditório do Quartel do Comando-Geral, Largo
dos Aflitos, que a paralisação da PM já foi encerrada. “Na minha ótica, o fim
da greve está decretado. Apenas uma pequena minoria resiste à convocação para
voltar ao trabalho. Tudo tem começo, meio e fim. E o final da greve está
decretado”, atestou. O coronel também avisou que quem não retornar às
atividades imediatamente terá o ponto cortado, estará sujeito a abertura de
processo administrativo e punição, que pode chegar até mesmo à expulsão. “A
partir de hoje, a falta não será tomada como adesão a paralisações”,
alertou. Segundo ele, a falta de policiamento agora é “apenas pontual”.
Castro declarou que, até as 9h de sexta, 85% do efetivo da polícia na capital e
Região Metropolitana de Salvador (RMS) tinha retornado ao trabalho. “A maioria
das cidades do Oeste já voltou e, no Norte, todos os municípios retornaram”,
disse. Castro admitiu, entretanto, que algumas intervenções para “desmobilizar”
o movimento grevista ainda ocorrem na região Sul. O coronel informou que os
bairros soteropolitanos identificados com pouco policiamento, como Cajazeiras e
alguns pontos do Subúrbio Ferroviário, recebem tropas da reserva, como a Choque
e a Caatinga. Nesta sexta, o movimento grevista iniciado pela Associação dos Policiais,
Bombeiros e dos seus Familiares da Bahia (Aspra) completou 11 dias.
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