O grupo, intitulado pelo Ministério Público” como a “Mega Conspiracy”, foi acusado de envolvimento em um esquema que deu aos detentores de direitos autorais mais que US$ 500 milhões em prejuízo por facilitar a pirataria de filmes e outros tipos de conteúdo.
“Em troca de pagamento, a 'Mega Conspiracy' oferecia rápida reprodução e distribuição de obras protegidas por direitos autorais a partir de seus servidores localizados em todo o mundo”, disse a acusação.
O Departamento de Justiça dos EUA disse ainda que o fundador do MegaUpload, Kim Dotcom, também conhecido como Kim Schmitz, e outros três executivos da empresa foram presos a pedido de oficiais norte-americanos nesta quinta-feira, na Nova Zelândia.
Segundo as autoridades daquele país, Kim resistiu a prisão e tentou se esconder em uma sala fortificada na casa dele assim que notou a chegada da policia neozelandêsa. Quando os guardas conseguiram abrir a sala, encontraram Kim com uma espingarda de cano cortado.
Em entrevista ao jornal “New York Times”, o advogado do MegaUpload, Ira P. Rothken, afirmou que tem preocupações sobre a legalidade do procedimento e que a ação foi tomada sem a realização de uma audiência.
PROJETOS SOPA E PIPA
As acusações, que incluem violação de direitos autorais, lavagem de dinheiro e conspiração para realizar extorsão, surgem um dia após diversos sites, como a Wikipédia, saírem do ar em protesto contra o SOPA e o PIPA, projetos de lei antipirataria que circulam nos Estados Unidos.
Ambos são apoiados por organizações e empresas em que o modelo de negócios é fortemente ligado ao copyright, mas são questionados por gigantes da internet, como o Google e o Facebook, que interpretam a lei como uma maneira de censurar a liberdade de expressão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário