A greve dos bancários, que completa hoje seu 13º dia, ainda não tem data para acabar e vai dificultando cada vez mais a vida da população, principalmente do comércio, que perde vendas à medida que o tempo vai passando. A falta de dinheiro em circulação está atingindo praticamente todos os setores da economia, notadamente o comércio varejista. Em Juazeiro e Petrolina a movimentação nos caixas eletrônicos é grande, mais os usuários reclamam da dificuldade em efetuar depósitos bancários.
A categoria quer reajuste salarial de 11,93% (5% de aumento real além da inflação), Participação nos Lucros e Resultado (PLR) de três salários mais R$ 5.553,15 e piso de R$ 2.860. Pede, ainda, fim de metas abusivas e de assédio moral que, segundo a confederação, adoece os bancários. Já a proposta da Febraban é de reajuste de 6,1% (inflação do período pelo INPC) sobre salários, pisos e todas as verbas salariais (auxílio-refeição, cesta-alimentação, auxílio-creche/babá etc).
Geraldo José
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