A comunidade católica
curaçaense, parentes e amigos prestarão suas homenagens e darão último adeus ao
Padre Carlos Augusto da Costa,(Padre Neno) nesta
sexta-feira, dia 27, falecido em 19 de maio deste ano devido a
um infarto fulminante, após celebrar missa na comunidade de Brasilândia.
A Missa
acontecerá na Igreja Matriz e após a celebração, suas cinzas serão conduzidas
ao Rio São Francisco. Durante a solenidade, também serão doados os pertences
para arquivo do Museu Auristela Torres.
Mais: Nascido em
Curaçá, dia 27 de Setembro de 1952 como
sempre fazia questão de destacar, o menino Carlos Augusto da Costa migrou para
São Paulo ainda criança.
Padre
Neno foi o caçula dos cinco filhos do Sr. José Lopes da Costa.
Sua
vocação para o sacerdócio se revelou muito cedo. Ingressou em seminário do
interior do Paraná onde se ordenou em 1982.
Sua
atuação na igreja teve como prioridade o trabalho social junto às comunidades.
Em São
Paulo atuou na região de São Miguel Paulista, bairro situado na zona leste
da cidade; no bairro do Bom Retiro, na região e central, e por fim na zona
norte, onde coordenava cinco paróquias.
O Padre
Neno também se formou em comunicação social pela FAAP – Fundação Armando
Álvares Penteado, incentivado por Dom Paulo Evaristo Arns. Por vários anos foi
assessor de comunicação da Arquidiocese de São Paulo, a convite do amigo Dom
Paulo.
De
sorriso fácil e muitos amigos, o PE. Neno, com sua fé e irreverência fazia da
missa uma celebração alegre e prazerosa. Essa alegria fez do Pe. Neno ser muito
requisitado para celebração de casamentos e batizados, a ponto de ter realizado
cerimônias de duas ou três gerações na mesma família.
Um dos
seus últimos sonhos de Neno era construir uma casa na Fazenda Santa Cruz, em
roça situada na margem do rio São Francisco, a 10 Km da cidade de
Curaçá. Para isso já tinha pronto um projeto idêntico à sua casa de veraneio em
chácara no município paulista de Jarinu.
Além da
propriedade situada na margem do rio São Francisco, o Pe. Neno também é
proprietário de um sítio na Fazenda riacho do Gato, berço paterno. Nutria
grande apreço pelas propriedades, transmitidas por herança ou doação de irmãos.
Nos
últimos tempos o Pe. Neno visitava Curaçá de quatro a cinco vezes ao ano.
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