É triste, lamentável e revoltante o estado crítico de algumas
prefeituras, em Pernambuco e, de resto, em boa parte dos estados
brasileiros. O tamanho da calamidade é tão grande que não há a mínima
possibilidade de se contemporizar com um absurdo tão exuberante.
A
redução na transferência de volume dos recursos do FPM, pelo governo da
União, poderia até justificar alguns caixas desidratados e com
esgotamento financeiro. O que não se justifica
É o
desmando e a falta de respeito para com a população e a cidade. Desvios
de bens móveis, abandono de bens públicos, comprometendo o próprio
funcionamento dos serviços essenciais, são situações claramente criadas
com intenções pré-concebidas e com o intuito claro de vingança contra a
população.
Isso
sem considerar os possíveis desvios de dinheiro, cuja apuração está em
curso. Como pode tal situação ser encarada pela sociedade de modo geral
como fato normal e próprio do processo político? De maneira nenhuma!
Tudo
isso tem que ter um BASTA! O povo tem que reagir e cobrar do Ministério
público as providências cabíveis. Pergunta-se: um cidadão flagrado com
um bicho tatu caçado é preso por crime inafiançável e vai direto para a
cadeia. Por que o prefeito praticante de tais crimes contra o erário e o
interesse público não recebe o mesmo tratamento?
Recentemente,
o prefeito de Duque de Caxias, município do Estado Rio, deixou acumular
nos últimos dias de seu mandato 50 toneladas de lixo na cidade,
unicamente com o intuito de se vingar da população, por ter perdido a
eleição. Vem uma enchente e o lixo vira uma lama contaminada que poderá
trazer sérios riscos à população. Isso é ou não é um crime? Isso deve ou
não deve dar uma cadeia exemplar?
Fatos
e situações verificadas nesses últimos dias têm que receber um
tratamento diferenciado do que tem sido dado até hoje. A sociedade tem
que se posicionar, exigindo numa só voz uma MUDANÇA URGENTE! Esses que
atentaram contra nossos interesses e não souberam ter o respeito devido
para com o povo de nossas cidades merecem não somente nosso repúdio,
mas, sobretudo, a nossa veemente CONDENAÇÃO.
Não
podem circular naturalmente, entre nós, como se nada tivesse acontecido e
parecendo um cidadão comum. Alguma coisa tem que ser feita!!
José Alberto Marques Lisboa é economista
10 de jan. de 2013
NOTA: A IRRESPONSABILIDADE DOS EX-PREFEITOS
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