1 de dez. de 2015

LANÇADO O LIVRO ‘BARRO VERMELHO – MEMÓRIA E ESPAÇO’

Nesse sábado (28) aconteceu a solenidade de lançamento do livro ‘Barro Vermelho – memória e espaço’ do Escritor, Pedagogo e Jornalista curaçaense, Maurízio Bim. Essa é uma das suas sete produções literárias, todas elaboradas da década passada para cá. O Evento se deu à noite, no Memorial Filemon Gonçalves – MFG, no Distrito de Barro Vermelho, 54 km da sede curaçaense, com presença de aproximadamente 30 pessoas, maioria residentes do povoamento, parentes e amigos do Escritor. Também estiveram presentes: o Diretor regional do Instituto do Meio Ambiente da Bahia – INEMA, Anselmo Vital; o Presidente da Associação Comunitária local, Uilton Oliveira; o Representante Distrital de Barro Vermelho, Gilson Santana e o Diretor Municipal de Cultura, Sérgio Ramos. Durante o Lançamento, ocorreu uma exposição de quadros do pintor Kekê de Bela, homenageando ‘João Gilberto’, como também apresentações fotos e músicas, além do tradicional coquetel.

O ambiente do Memorial, já repleto de elementos culturais, como instrumentos da Filarmônica de Barro Vermelho e fotos de artistas como Adelmário Coelho, recebeu a exposição dos quadros de João Gilberto, o qual tem parte da família oriunda daquele Distrito. Conforme dados dos residentes dali, era comum ele tocar em Barro Vermelho nas festas de casamento e batizados de familiares quando jovem. Músicas conhecidas do seu repertório foram tocadas ao fundo enquanto o público apreciava as telas. Depois, Maurízio começou a explicar a respeito da pesquisa que se transformou em Livro. Falou do prefácio, elaborado por outro escritor curaçaense, Walter Araújo Costa; e evidenciou o homenageado na Obra, o Capitão João Honório, o qual foi fundador da maior festa popular e religiosa do Distrito, a Festa de São João Batista, e também foi enfrentante na construção do templo local e co-fundador da Sociedade e Banda Filarmônica 15 de março, tudo isso no início do século XX. Após, Maurízio explicou o texto: “Barro Vermelho nasce como outras comunidades rurais de tradição católica na caatinga, tendo base econômica voltada para a pequena agropecuária e busca por metais preciosos, especialmente na Serra da Borracha. A partir de Francisco Gonçalves Martins de Brito e Josefa Maria da Conceição, fundadores da Fazenda que depois virou ajuntamento, no início do século XIX, e vila, mais tarde distrito já a partir de 1911, é que surge o Barro Vermelho”, disse Maurízio. Conforme o Jornalista e Pedagogo, Barro Vermelho teve população razoável e certo progresso após virar distrito. “O comércio era desenvolvido e variado, inclusive com feira reconhecida regionalmente. Muitos fatores fizeram com que isso ficasse no tempo e o local passasse a enfrentar grandes dificuldades e êxodo de habitantes. Atualmente o Distrito vem se recuperando com acesso a água potável, investimentos públicos e privados, mas ainda com raras oportunidades de empregos, o que tem como consequência a saída de habitantes, especialmente os jovens”, relatou o Escritor, o qual ainda evidenciou dados geográficos, biológicos e aspectos econômicos relativos ao Barro Vermelho e grandes obras (como a Adutora do Forró). Por fim, falou de aspectos e eventos culturais, defendeu o turismo como finte de renda e agradeceu o apoio de todos os presentes. Devido o tempo avançado, não foi aberto o espaço para comentários do público, o qual foi convidado, pela Professora Dionária Bim, a prestigiar o tradicional coquetel com oferta de lanches.   

O Evento, que recebeu o apoio da imprensa local, de amigos e parentes de Maurízio, da Prefeitura Municipal de Curaçá, do SAAE de Curaçá e de Anselmo Vital, terminou por volta das 22h.

Informações da Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Curaçá
Fotos: Caialla Fonseca











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