A ingestão de um dos medicamentos mais populares do mundo, o analgésico paracetamol, foi apontada como causa de 1.500 mortes nos últimos 10 anos, é o que revela uma pesquisa realizada pela ONG de jornalistas, a “Pro Publica”. O maior mau causado não seria a sua substância em si, mas a superdosagem que pode afetar gravemente o fígado, desencadeando a necessidade de transplante.
Uma reportagem de “O Globo” diz que nos últimos cinco anos foi registrado um aumento de mais de 80% na venda de paracetamol no Brasil, o que gerou um faturamento de R$ 507 milhões em 2012.
Seguindo a atual recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS), no Brasil a dose permitida continua sendo de 4g e a única orientação que vem na embalagem do remédio é de não exceder o uso de cinco comprimidos, mas não diz o motivo da recomendação.
O maior mau causado pelo medicamento seria a insuficiência hepática fulminante, onde fígado para de funcionar e é necessário um transplante. Nos EUA, inclusive, a intoxicação por paracetamol é a maior indicação desta cirurgia, com quase 800 casos nos últimos 15 anos. As informações são do Ibahia
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