4 de mai. de 2012

"228 EM EMERGÊNCIA E SITUAÇÃO DE CURAÇÁ NÃO É DIFERENTE" LAMENTA VEREADOR VALBERTO

O número de municípios em estado de emergência na Bahia subiu para 228. Esta é considerada a pior estiagem dos últimos 47 anos na região. Em Curaçá, a situação caótica devido a seca não é diferente das demais, devido à grande estiagem a Prefeitura Municipal de Curaçá decretou estado de emergência. O vereador Valberto Matos (PSDB), em entrevista ao jornal Ação Popular sintetiza a situação caótica e as dificuldades dos moradores do Município: “O povo é quem está sofrendo. Em anos anteriores eram grande as farras que faziam com os carros pipas na distribuição de água, para se ter noção estávamos em períodos chuvosos e os carros pipas por ai a torto e a direito abastecendo, agora estamos vendo diferente e eu não quero culpar o Exército, a culpa é do Governo Federal e do ministério da integração nacional”.

O vereador diz ainda que provavelmente esteja sendo liberada verba para atender as famílias atingidas no município. “Eu soube que está vindo um dinheiro, mas é insuficiente. A união está se preocupando mais com os campos de futebol e outras estruturas para atender uma copa do mundo, isso é apenas uma fachada porque o Brasil não está bem e todos sabem disso. Aqui no município, o gado e a criação estão morrendo no pasto e não se vê uma ação prática do governo, só balela, até os carros pipas estão parados”.
Na ocasião, ele disse que falta uma vontade política de decisão de colocar os carros pipas para atender as pessoas prejudicadas com a seca. “Estamos em estado de calamidade pública e até agora não foi tomado nenhuma providência. Vamos esquecer festa e ações dessas naturezas, temos que voltar a questão da fiscalização e cobrar do município ações que melhore a vida do homem do campo”, alerta.

Por outro lado, Valberto diz que o reflexo da seca tem atingindo o comércio também. “O comércio está parado, a nossa agricultura irrigada está falida, a nossa economia é o caprino e a situação econômica é gritante. Antigamente a seca não era generalizada e hoje ela atingiu todo o nordeste, é uma situação que se correr o bicho pega e se ficar o bicho come”, concluiu.

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