Excetuados
aqueles casos em que a lei impõe sigilo processual e, naqueloutros, em que o
sigilo provém de decisão judicial, todo processo pode ser consultado, por
qualquer cidadão, tanto nas comarcas de origem quanto nos tribunais.
Conseguintemente,
não entendo porque essas notícias sem pé e sem cabeça, dando conta de que
correm processos judiciais contra o atual prefeito de Curaçá, Luiz Carlos
Brandão Leite, que o comprometem, em tese, no exercício da administração
pública. E não entendo menos ainda, tendo em vista uma situação tão fácil de
resolver e de dissolver tais boatos.
O raciocínio
é simples. Se processos tramitam, existem advogados que cuidam deles. Não há
processo sem defensor. Basta o prefeito, através de seus advogados, esclarecer
isto à população de Curaçá que, num piscar de olhos, dissolve-se essa boataria. Ou, de outro modo, os órgãos de imprensa, no
cumprimento do nobre dever de informar, devem mostrar a verdade e não ficar
fazendo o jogo dos boateiros, divulgando futilidades e hipóteses. Os processos
são públicos. Qualquer um pode ver, inclusive repórteres e jornalistas. Não há
mistério, não existe segredo. É vê-los e noticiar transparentemente, mostrar a
verdade.
Processo não
significa, necessariamente, condenação. Em determinadas situações, para o
administrador público, uma sentença absolutória pode até significar um atestado
incontrastável de honestidade.
Boatos
geralmente nascem nas cozinhas dos adversários e, até em alguns casos, em suas
privadas. Lá também eles praticam outras excrescências, além das apropriadas
para o lugar.
O certo é
que todo e qualquer grupo político ou candidato derrotado, individualmente, tem
o direito de exercer o “jus sperniandi”, ou seja, o direito de espernear e de
reclamar, quando nada mais pode ser feito em determinadas situações. Mas
espernear não significa sair por aí confundindo a cabeça das pessoas,
maldosamente.
Em Curaçá
tem-se um prefeito eleito democraticamente, através de uma eleição
inquestionável e, sobretudo, ostentando uma folgada diferença de
aproximadamente mil votos em relação ao segundo colocado. Em quadro assim, não
há outro meio, senão curvar-se à voz das urnas. Inventar boatos,
tumultuar o ambiente e tentar arranhar a administração do prefeito não leva a
nada. Ao contrário, prejudica a população. Mas a intenção dos boateiros
geralmente é essa mesmo: tumultuar.
Lembro o
desenho de um gato esperto chamado Garfield que, sempre malandro, ensina: “se
não pode convencê-los, confunda-os”. É essa a máxima dos boateiros. Como não
conseguem convencer a população sobre o porquê de seu fracasso eleitoral,
tentam confundi-la soltando boatos sobre o vencedor. Uma idiotice.
WALTER ARAÚJO COSTA
advogado,escritor e jornalista.
CONCORDO,TODO CANDIDATO TEM DIREITO DE RECLAMAR E ESPERNEAR PRINCIPALMENTE DA FORMA QUE FOI DERROTADO O EX PREFEITO SALVADOR LOPES,SERÁ QUE ELE NÃO ACHA POUCO A FORMA QUE PREJUDICOU NOSSO POVO.QUE AGORA O EX GESTOR COM SEU INRRESPONSAVEL GRUPOZINHO TENTA ARRANHAR ATUAL GESTÃO,COM BOATOS TENTANDO MAIS UMA VEZ PREJUDICAR O POVO DE CURAÇÁ.
ResponderExcluirSO GUE NAO MOSTRA AVERDADE A ONDE ESTA A VERDADE
ResponderExcluirmais o povo de curaça, também naõ é besta naõ e sabe muito bem que esta administração, naõ é honesta, e naõ ta com nada.
ResponderExcluir