23 de jan. de 2013

QUATRO ACIDENTES, UMA VÍTIMA FATAL E OITO FERIDOS NA BA210


Quatro acidentes ocorridos no último dia 21, na BA-210, trecho Sobradinho/Sento-Sé, norte da Bahia, deixaram uma pessoa morta e oito feridas. Os acidentes chamaram a atenção da população para o perigo que motoristas e passageiros enfrentam diariamente por causa das péssimas condições da estrada.
 O primeiro acidente envolvendo uma caminhoneta modelo S-10, capotou próximo a cidade de Sento-Sé, matando na hora Leonardo da Mata Sá, de 13 anos. Outras três pessoas ficaram gravemente feridas, entre elas a mãe e uma irmã da vitima, de 37 e 12 anos respectivamente. Um aposentado de 60 anos que pegou carona com a família também se feriu gravemente. Todos foram transferidos para Juazeiro.
 A macaca estava solta na estrada de Sento-Sé, outros três acidentes envolvendo uma viatura da perícia técnica que se deslocava para o local do primeiro acidente, um Fiat Uno do Jornal Diário da Região e uma Ford Ranger de uma prestadora de serviços da COELBA, também desceram o asfalto provocando lesões em outras cinco pessoas.
Há pelo menos oito anos a população de Sento-Sé, vem sofrendo com as péssimas condições da estrada. Sem asfalto, os motoristas enfrentam 100 km de chão batido, no chamado trecho morte, entre Sobradinho/Quixaba. A estrutura que já foi pavimentada um dia, hoje oferece riscos enormes para quem trafega: buracos, pedras, lama, poeira, falta de sinalização, assaltos, entre outros.
Tragédias como essas acontecem com frequência, principalmente com turistas e viajantes que não conhecem a estrada. Diversas manifestações já foram realizadas para chamar a atenção do governo do estado, responsável pela rodovia, mas nada foi feito até agora. Enquanto isso as famílias choram e lamentam a perda de parentes.    (Acom/Sento Sé)
NotaA situação no trecho Curaçá a Paulo Afonso não é diferente: além de afetar o desenvolvimento econômico da região, também submete a população aos perigos decorrentes da péssima qualidade na estrada. 
Quem precisa fazer tal percusso, tem a opção de mexer no bolso e desenbolçar a travessia na balsa em Curaçá (que passa a cobrar dobrado durante a noite). Paga mais caro, anda mais, mas poupa-se de, no mínimo, passar por um teste cardíaco de alta tensão.
Paciência, paciência, faltam apenas dois anos!

Elias Fonseca

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