19 de nov. de 2011

TEM MNISTRO NA MIRA: NEGROMONTE É DENUNCIADO PELA ÉPOCA

A revista Época que chega às bancas neste final de semana acusa o ministro das Cidades, Mário Negromonte (PP), de usar o cargo para arrancar patrocínio estatal para a Festa do Bode, evento tradicional realizado na semana passada em Paulo Afonso, no norte do estado, e que teria promovido interesses políticos de sua família. Após dificuldades para conseguir patrocínio para a festa, organizada por uma cooperativa capitaneada por Delmiro do Bode, ex-vereador do PP e cabo eleitoral de Negromonte, o ministro teria entrado em ação para conseguir apoio para o evento. Em outubro deste ano, o pepista teria telefonado para a Chesf que, poucos dias depois, autorizou a liberação de R$ 70 mil para o evento. A publicação traz imagens de cartazes da festa que foram espalhados pelas ruas e estampavam o nome de Negromonte e do seu filho, o deputado estadual Mário Filho, ao lado de logotipos de sete órgãos públicos apresentados como patrocinadores. Segundo a revista, a exibição do nome dos dois políticos no cartaz de um evento pago, pelo menos em parte, com verbas oficiais materializa uma situação delicada para Negromonte, já que a legislação brasileira proíbe a promoção pessoal no exercício de cargos públicos e veda qualquer ato que possa ser caracterizado como campanha eleitoral antecipada.  

NOMES FORAM COLOCADOS NOS CARTAZES SEM AUTORIZAÇÃO, JUSTIFICA NEGROMONTE

O ministro Mário Negromonte (PP), se defendeu das denúncias da revista Época,de promoção pessoal e uso do cargo para patrocínio da Festa do Bode, realizada no município de Paulo Afonso, no norte baiano. Procurado pela publicação, o ministro confirmou ter telefonado para a Chesf, mas para “dar um testemunho” da importância do tradicional evento, do qual participa há muitos anos, e solicitar a análise da pretensão dos organizadores, em tramitação na empresa. Quanto ao nome dele e de seu filho nos cartazes, o pepista alegou que foram colocados “sem autorização, sem solicitação e sem conhecimento prévio” de ambos. Segundo Negromonte, a situação não configura promoção pessoal por ter sido uma iniciativa indevida dos responsáveis pela festa.

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